O mercado farmacêutico gera uma lucratividade satisfatória a quem queira ser um empreendedor, em contra partida o uso dos medicamentos no Brasil é utilizado apenas a quem possa fazer o uso. Grande parte da nossa população não tem acesso a medicamento, uma parte por questões financeiras e outras por questões políticas. Esse mercado vem crescendo e deixando muitos empresários milionários como é o caso do presidente da EMS, Medley, Eurofarma e Biosintética. É um mercado altamente competitivo com uma rentabilidade muito alta, possibilitando as empresas brasileiras de investir parte do seu faturamento em tecnologia industrial. Acredita-se que o mercado farmacêutico brasileiro, em um futuro bem próximo será responsável por 70% do mercado nacional, estimativa do Ministério da Saúde.
Diferentemente de segmentos que começaram a pressionar o poder público para não ter queda nos ganhos, como o mercado automotivo e o da construção civil, no setor de drogarias e farmácias, em que as grandes redes não dependem de grandes linhas de crédito para manutenção dos negócios, o cenário é outro. A previsão das entidades que representam esse mercado é que, mesmo com a crise, as empresas do ramo tenham, no faturamento, uma elevação moderada.
A indústria farmacêutica considera a crise internacional coisa do passado. Esse é mais um dos setores que passam pelas turbulências econômicas sem prejuízos e com perspectivas positivas para 2009. O setor de saúde, alavancado pelo crescimento de renda e pelas políticas de amparo social e pela política industrial, ganhou uma dinâmica muito forte nos últimos anos. E obviamente isso ajuda a atravessar o momento de turbulência. A área farmacêutica demora um pouco mais para sentir efeitos ou eventuais efeitos de crise econômica justamente por ser de primeira necessidade e pelo fato de que a renda alta em um determinado momento demora um pouco mais pra correr nas questões inerentes aos cuidados pessoais e à saúde pública.
As 24 redes associadas à Abrafarma (representado pelas grandes redes) faturaram R$ 10 bilhões em 2008, um aumento de 21,32% em relação a 2007. A previsão das entidades que representam esse mercado é que este ano, mesmo com a crise, as empresas do ramo tenham, no faturamento, uma elevação moderada.Os medicamentos representaram R$ 7,3 bilhões, 73,53% do faturamento no ano. A venda de não-medicamentos obteve aumento de 24,64%, representando 26,47% do total das vendas nas redes e drogarias. O bom desempenho foi puxado pela alta do índice de comercialização de genéricos. Ou seja, 26,31% a mais que no mesmo período do ano anterior. O Programa Farmácia Popular também impulsionou o faturamento das lojas, com vendas que chegaram a R$ 166,8 milhões, em 2008. Por meio deste convênio das redes com o Ministério da Saúde, mais de 7 milhões de atendimentos foram realizados e 15,8 milhões de medicamentos dispensados no período. "Mais de 371 milhões de atendimentos foram registrados no ano, com 996 milhões de unidades vendidas para 24 estados do País e 286 cidades nas quais as grandes redes da Abrafarma atuam. As 2.191 lojas são responsáveis por 26,4% das vendas de 26,4% das vendas de medicamentos em todo o País.
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